O MISSIONÁRIO

MONSENHOR ANGELO ANGIONI

            Havia seguido o irmão no Seminário de Ozieri, assim que termina o ginásio, percebe que sua vocação não era ser padre diocesano, mas queria ser um padre missionário. A razão desta vocação certamente nasceu pela colaboração da mãe e da irmã mais velha, que assinavam uma revista missionária, e ainda quando Angelo não sabia ler, elas, em voz alta, contavam os fatos mais interessantes das missões. A irmã ensinava o catecismo ao aluno Angelo Angioni, seguindo a revista missionária, e o aluno estava sempre atento.
            Ainda quando seminarista, dizia aos sobrinhos: "Quando for para África, o primeiro leão que eu matar, mando o rabo para vocês".
              Assim nasceu a vocação missionária. Terminado o ginásio, Angelo Angioni, em 1932, ingressa no PIME (Pontifício Instituto Missionário para o Exterior de Milão) recomendado pelo superior do Seminário. Foi acolhido pelo Superior Geral, Padre Paolo Manna.
 No PIME  Angelo Angioni fez o noviciado, Filosofia e o primeiro ano de Teologia; em 1935, surge um sério problema de saúde e o futuro missionário é obrigado a voltar para casa, para um tratamento em clima natal. Assim Angelo Angioni continua os três últimos anos de Teologia no Pontifício Seminário Sardo, na Diocese de Ozieri.
                                                    Mais tarde ele escreve: "A Igreja nos convence que ao receber o batismo não fomos jogados numa religião ou numa igreja com o objetivo de curtir a tranqüilidade de nossa salvação. Nosso batismo nos põe em movimento na sede de conquistar almas ao Cristo.
                                                     A missão da Igreja e a nossa, não vem de nós mesmos, mas é uma resposta à Santíssima Trindade que tem como sua natureza íntima a Missão segundo o Plano do Pai, na missão do Filho e do Espírito Santo.
                                                     Dessa espiritualidade é constituída também a missão a participação de todos os membros da Igreja, especialmente dos leigos missionários.
                                                     A Igreja não pode ficar satisfeita e parar de evangelizar até que não tiver levado a Boa Nova a todos os não cristãos sempre em aumento.
                                                     O Espírito Santo continua chamando as pessoas para esta missão bem específica, por toda a vida.     
(livro-o missionário)http://monsrangelo.no.comunidades.net/

                                Estátua colacada na Avenida Monsenhor Angelo Angioni ,
                                                          em José Bonifácio-SP