RETIROS

              O retiro foi e sempre será uma oportunidade de reflexão, a semana santa é um momento que a Igreja nos convida a um contanto mais profundo com Deus, entrando em nosso interior e rezando ao Pai que esta no céu.
              Este retiro on-line, pretende ajudar você que deseja preparar seu espírito para celebrar uma Santa Páscoa.
                
ORIENTAÇÕES PARA O RETIRO
- Reserve uma hora do seu dia durante esta semana e se coloque na presença de Deus, com todo teu coração, com todo teu espírito.
- Desligue sua mente, de todos os afazeres diante de seu computador
- Procure seguir as reflexões que foram escritas pelo Monsenhor Angelo Angioni em total espirito de oração e meditação.
- Se coloque profundamente diante da Santíssima Trindade.
- Peça a proteção de Maria Santíssima
      CONVIDO  você a rezar durante esta semana a Liturgia das Horas junto com a Igreja da seguinte forma:
acesse o site: http://www.liturgiadashoras.org/  clique Arquivo, depois clique Quaresma,  depois clique SEMANA SANTA, clique o dia da semana, escolha a hora da oração: laudes = manhã, terça= 9 horas, sexta= 12 horas, nona = 15 horas, vésperas = tarde, completas = noite, oficio das leituras = tempo livre. (procure rezar esta semana pelo menos uma destas horas).
 As Leituras Bíblicas você poderá acessar: http://www.bibliacatolica.com.br/
OBS: VOCÊ DEVERÁ IR AO FINAL DA PÁGINA PARA ACOMPANHAR O PRIMEIRO DIA DO RETIRO.
 Tire suas dúvidas pelo email : eunicezanelato@hotmail.com  

INICIEMOS NOSSO QUINTO E ULTIMO DIA DE RETIRO
TERÇA-FEIRA - 19 DE ABRIL

EM NOME DO PAI, DO FILHO, DO ESPÍRITO SANTO .
 Nós vos bendizemos e adoramos,
* Ó Jesus, nosso Senhor.

Por vossa cruz vós redimistes este mundo. 
Glória ao Pai, ao filho e ao Espírito santo 
REZEMOS UMA AVE-MARIA   (CLIQUE AO LADO PARA OUVIR A MÚSICA AVE-MARIA DA SARDENHA NA VOZ DE MONSRANGELO)

1ª- COLOCAÇÃO DE MONSENHOR ANGELO 
(PARA TERÇA-FEIRA 19 DE ABRIL 2011)  

 SOLEDADE = SAUDADE
 Jesus está morto, nos braços da Mãe das Dores.
            Entre lágrimas, é a própria Virgem Santíssima quem nos fala: “Este é o meu Filho Divino”. É um Deus Santíssimo, em cuja presença são indignos de ficar os próprios anjos e santos!             Entretanto, vejam o estado em que ficou reduzido, pelo amor que Ele tem pelos homens, apesar da inacreditável maldade deles!
            A coroa de espinhos cruelmente calcada em sua cabeça – chega com seus longos espinhos a ferir - lhes as vistas, a penetrar nos ossos! Está aí por causa dos maus pensamentos e desejos que os homens alimentam.
            O corpo açoitado espia os pecados da carne, os regalos ilícitos dos sentidos.
            As mãos e pés pregados na cruz estão a pagar pelos passos que levam aos lugares de pecados, e pelos delitos cometidos pelas mãos dos homens.
            O coração aberto pela lança do soldado paga pelas ingratidões dos homens, que entregam seus corações aos ídolos de carne e às más paixões. “Este é o meu Filho Divino – nos diz a Mãe das Dores – e vocês também são meus filhos, vocês os pecadores”.
            “Para vos salvar, este Divino Filho sacrificou sua vida, entregou seu corpo aos açoites e à Cruz, e sua alma a toda espécie de amargura”.
            “Não queiram mais ofender Nosso Senhor, que está tanto ofendido: se a Paixão e Morte de Jesus Cristo não for suficiente a livrar-nos dos nossos pecados,  nada mais nos poderá salvar”.
            Em Fátima a Virgem Santíssima disse, que o Eterno Pai quer salvar o mundo estabelecendo a devoção ao Imaculado Coração de Maria: esta devoção consiste em conservarmos em nossa alma o horror e aversão ao pecado, que a Virgem experimentou ao pé da cruz, especialmente no momento em que recebeu em seus braços o corpo chagado de Jesus morto, descido da Cruz.
            Eis os efeitos do pecado: o martírio e a morte de Jesus!
            Se tivermos sempre diante dos olhos o espetáculo que agora estamos presenciando – Jesus morto, e o pranto da Mãe das Dores – nunca nos deixaremos seduzir pelo pecado.


 LEITURA  Jo 13, 21-38
         
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2ª- COLOCAÇÃO DE MONSENHOR ANGELO 
(PARA TERÇA-FEIRA 19 DE ABRIL 2011)        

SOLEDADE = saudade
   “Magna est ut maré contritio tua”! A dor da Mãe de Jesus é imensa como o mar.
            Infinita alegria de possuir a Jesus, infinita a dor de perdê-Lo.
           O vazio fica sempre do mesmo tamanho do objeto que foi removido.
           Verdade que Jesus, antes de entregar sua alma nas mãos de Deus, numa das sete palavras que compõem o seu testamento, deixou à Mãe, em lugar de Filho, o Apostolo São João Evangelista.
           Mas constitui isso uma compensação! Pergunta Santo Agostinho: - O filho de Zebedeu no lugar do Filho de Deus?
           Mas é – explicam os teólogos que em São João Evangelista - estavam representados todos os homens, a humanidade inteira, os homens que foram que são e que serão: as multidões que existem, as que cessaram de existir e as que irão existir até o fim dos séculos.
            Mesmo assim, a dor da Virgem Mãe de Deus, não pode achar uma justa compensação: o Filho de Deus vale infinitamente mais do que todas as gerações que existiram ou que poderão existir, ou que poderiam ter existido.
            Esta injusta compensação faz exatamente a nossa sorte: porque, para recompensar os infinitos sofrimentos ao pé da Cruz, Jesus entrega à Mãe todos os homens. Os homens são pecadores. Bem por isso, Jesus deu à sua Mãe o poder de convertê-los. Os pecadores, convertidos, reproduzem em si a imagem de Jesus! Imaginem a consolação desta Mãe, que perdeu o seu Jesus, ver as feições Dele, reproduzidas nas almas dos pecadores convertidos!
            Diz o Evangelho que a beleza duma conversão, alegra o paraíso, de forma que se faz mais festa no céu por um pecador que se converte, do que por cem justos que não necessitam de penitência.
            Não há pecadores empedernidos, que possa subtrair-se a onipotência da intercessão de Maria. Não há pecado, que não possa dela esperar o perdão. Não existe criminoso que não possa despertar o interesse desta Mãe. Quem se condena, se condena de teimoso: podia se ter livrado só olhando para a Mãe dos pecadores, a Quem Deus nada pode negar.
            Se, a Virgem pede a Jesus a conversão do pior inimigo de Deus, das almas e da igreja: “Que é isto – pode dizer – em compensação do sofrimento ao pé da Cruz?”
            Se, a Virgem pede a Jesus a salvação de cidades, de multidões, de nações, de continentes inteiros: “Que é isto – pode repetir aos ouvidos de Jesus – em compensação da pesada perda ao pé da Cruz?
             Conta a lenda, que Pedro foi contar a Virgem a falta de ter negado a Jesus.
            A Virgem, que sabia de antemão tudo o que os profetas tinham escrito do Messias e o quanto Ele devia sofrer, não estranhou, compreendeu, desculpou e confortou o Apóstolo arrependido.
            A lenda tem toda verossimilhança, coincide com o que conta o Evangelho: que Pedro, após a negação e o perjúrio, olhou para Jesus e viu que o mestre estava de olhos postos nele. Mas era um olhar de compreensão, de amor e de misericórdia, como de um amigo que diz: “não te falei?”. E se dispõem a ajudar para remediar o fracasso.
            Oh! Se Judas tivesse feito a mesma coisa? Tivesse olhando para Jesus ou pelo menos, tivesse ido contar à Virgem no desespero do seu coração? Judas não se teria perdido!
            E da mesma forma não se perderia alma nenhuma, em nenhuma parte, se todos acreditassem e confiassem na infinita Misericórdia do nosso Deus.
            Seja, portanto, esse o fruto da celebração da Semana Santa deste ano: que nenhuma alma pecadora se deixe iludir pelo o inimigo a sugerir-lhe que não será mais amada e querida como outrora!
            Que ninguém duvide da infinita Sabedoria, e da infinita Misericórdia do nosso Deus e Salvador.

REZEMOS PELOS QUE SOFREM (faça aqui seu pedido)
Jesus, Redentor nosso, pelos méritos da vossa Paixão, dai aos vossos fiéis o espírito de penitência, sustentai-os no combate contra o mal e reavivai a sua esperança,
a fim de que se disponham para celebrar mais santamente a vossa ressurreição. 
REZEMOS TERÇO DA DIVINA MISERICORDIA

PEÇAMOS A PROTEÇÃO DE NOSSA SENHORA DAS DORES REZANDO A SALVE RAINHA.

 Conclusão do dia 

O Senhor nos abençoe,
nos livre de todo o mal
e nos conduza à vida eterna. Amém
PARTICIPEMOS DE TODA CELEBRAÇÃO DA SEMANA SANTA E QUE TODOS TENHA UMA SANTA E FELIZ PÁSCOA JUNTO AOS SEUS FAMILIARES.


INICIEMOS NOSSO QUARTO DIA DE RETIRO
SEGUNDA-FEIRA - 18 DE ABRIL

EM NOME DO PAI, DO FILHO, DO ESPÍRITO SANTO .
 Nós vos bendizemos e adoramos,
* Ó Jesus, nosso Senhor.

Por vossa cruz vós redimistes este mundo. 
Glória ao Pai, ao filho e ao Espírito santo 
REZEMOS UMA AVE-MARIA   (CLIQUE AO LADO PARA OUVIR A MÚSICA AVE-MARIA DA SARDENHA NA VOZ DE MONSRANGELO)

1ª- COLOCAÇÃO DE MONSENHOR ANGELO 
(PARA SEGUNDA-FEIRA 18 DE ABRIL 2011)        

A Eucaristia é a invenção do Amor, mas este Amor, que arde e se consome para o bem das almas, não é correspondido.
     Jesus mora entre os pecadores, para tornar-se a Salvação e a vida deles, o Médico, e ao mesmo tempo, o remédio para todas as enfermidades, geradas pela natureza corrompida, e eles se afastam, ultrajam e desprezam Aquele que é para eles a única Salvação!
No momento em que instituiu a Eucaristia, Jesus viu todas as almas que no curso dos séculos, se alimentariam do seu Corpo e matariam a sede bebendo o Seu Sangue, e os frutos que disso colheriam.
                 Em quantos corações esse Sangue Imaculado teria gerado pureza e virgindade! Em quantos outros, acenderiam as chamas da caridade e do zelo! Quantos mártires de Amor se reuniam nesse momento diante dos seus olhos e dentro do Seu Coração!
     Quantas almas, depois de cometidos muitos e graves pecados, enfraquecidos pela violência das paixões, recuperariam o vigor, alimentando-se com o Pão dos fortes!
     Quem poderá penetrar os sentimentos que se aglomeravam no coração do Divino Jesus, naqueles momentos? Sentimentos de alegria, de amor e de ternura!
     Mas quem poderá compreender também a sua amargura?
     Quer Jesus que as almas compreendam a tristeza que inundou o seu Coração durante a Ceia: porque, se grande foi a sua alegria ao pensar às almas das quais se fazia alimento e companhia, - e das quais, até o fim dos séculos, teria recebido o testemunho de adoração, reparação e amor, - grande foi também sua tristeza à vista de tantas outras almas que O teriam deixado na solidão e nem teriam acreditado na Sua Presença Real.
     Deixemo-nos penetrar pelos sentimentos desse Divino Coração!
     Pelo amor das almas fica Ele prisioneiro na Eucaristia. Aí Ele está, a fim de que, em todas as aflições possam elas vir encontrar consolo, ainda mais, os ternos corações, O tem como o melhor Pai e Amigo, que nunca as abandona.
     Pobres pecadores! Porque se afastar desse Jesus apaixonado pelas almas? No Tabernáculo, espera por elas noite e dia. Não vai maltratá-las por causas dos seus delitos, nem lhes lançar no rosto seus pecados: quer apenas lavá-las no sangue de suas chagas!
     Não tenham medo, pois!
(Traduzido do Livro “Il Menssagio dell’Amore” – Berruti – Torino pág. 365 – 373 passim).

 LEITURA  Jo 12, 1-11
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2ª- COLOCAÇÃO DE MONSENHOR ANGELO 
(PARA SEGUNDA-FEIRA 18 DE ABRIL 2011)        

SERMÃO DA SOLEDADE

            As cerimônias da Sexta-feira Santa relembram o drama da Morte de Jesus e tenta nos dar uma noção do que foram os infinitos sofrimentos de um Deus.
            Impossível medir esses sofrimentos, porque excedem toda a imaginação. Jesus é Deus. Deus não podia sofrer como Deus. Sofreu como homem. Mas isso em nada muda a imensidade do sofrimento: porque a natureza humana, Jesus tem, pertencia a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
            Quando Jesus dizia: “Eu estou sofrendo”, esse “Eu” era o “Eu” de uma Pessoa Divina, do Filho de Deus, da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade! Assim, quando nos doe uma mão ou um dedo, não dizemos que a mão ou o dedo que está sofrendo: “Eu estou sofrendo” afirmamos, e este “eu” não é a mão ou o dedo: é a pessoa humana, a nossa alma, o nosso espírito.
            Em Jesus era o corpo que estava sendo atormentado e sacrificado: mas afronta da injusta condenação e a barbaridade dos martírios era infligida à sua Divina Pessoa: Deus estava sofrendo! Matando a Jesus, os homens se tornaram réus de deícidio.
                                                               Impossível, repito, medir os sofrimentos de um Deus: por isso, achamos relativamente mais fácil contemplar esses sofrimentos no reflexo que eles encontram no coração da Virgem Mãe de Jesus.
            Impossível, fixar os olhos no sol, mas fácil contemplar a lua: a luz da lua é a mesma da do sol, mas é mais branda, é reflexo, adapta-se melhor à fraca receptividade de nossa visão.
            As palavras que nesta hora deveriam ser pronunciadas deveriam evocar a soledade, isto é, o vazio imenso, a saudade que a morte de Jesus deixou no coração de quem O amava de verdade, no Coração de Sua Mãe, a Virgem Dolorosíssima.

Rezemos pelos que sofrem
Pela participação no mistério do vosso Corpo e Sangue, aumentai em nós a caridade, a fortaleza
e a confiança;
fortalecei os fracos, consolai os tristes e dai esperança aos agonizantes.

Conclusão da Hora
O Senhor nos abençoe,
nos livre de todo o mal
e nos conduza à vida eterna. Amém

INICIEMOS NOSSO TERCEIRO DIA DE RETIRO

EM NOME DO PAI, DO FILHO, DO ESPÍRITO SANTO .
 Nós vos bendizemos e adoramos,
* Ó Jesus, nosso Senhor.

Por vossa cruz vós redimistes este mundo. 
Glória ao Pai, ao filho e ao Espírito santo 

REZEMOS UMA AVE-MARIA   (CLIQUE AO LADO PARA OUVIR A MÚSICA AVE-MARIA DA SARDENHA NA VOZ DE MONSRANGELO)

1ª- COLOCAÇÃO DE MONSENHOR ANGELO 
(PARA DOMINGO 17 DE ABRIL 2011)
DOMINGO DE RAMOS
                                                       
Quem é este Jesus que se encontra com a Mãe de Deus, Mãe das Dores? O corpo é uma chaga só, a cabeça coroada de espinhos, o corpo como que esmagado pelo peso da enorme Cruz: quem é este Jesus?
 “É o Amor!”
 “Ama as almas a tal ponto, que chega a dar a vida por elas!”
 “Por amor, quis se deixar ficar Prisioneiro no Tabernáculo”.                       Faz vinte séculos que está aí, noite e dia, oculto sob as aparências do pão, escondido na Hóstia, suportando por amor o esquecimento, a solidão, o desprezo, as blasfêmias, os ultrajes, os sacrilégios!
     “Por amor das almas, quis deixar-lhes os Sacramentos da Penitência, a fim de dar-lhes o perdão – não por uma vez ou duas – mas todas as vezes que tiverem necessidade de recuperar a graça. Aí as espera, aí deseja que venham Lavar suas culpas – não com água – mas com o próprio Divino e Preciosíssimo Sangue”.
     “No curso dos séculos, Jesus revelou em várias maneiras o seu Amor aos homens: revelou o quanto O consome o desejo da salvação deles”.
     “Revelou - lhes o seu coração! Esta devoção foi como luz a se derramar sobre o mundo: hoje é o meio que lançam mão, a maior parte dos que trabalham na propagação do Reino de Deus, para comover os corações”.
     “Agora, porém, Jesus Cristo quer algo mais: quer e deseja ardentemente, que as almas acreditem na sua Misericórdia, que aceitem tudo de sua bondade, que nunca duvidem do seu perdão”.
     “Jesus Cristo é Deus, mas um Deus de Amor! É Pai, mas um Pai que ama com ternura, não com severidade!”
     O Seu Coração é infinitamente Santo, mas também infinitamente sábio, e conhecendo a miséria e a fragilidade humana, olha para os pobres pecadores com Misericórdia Infinita!
     Ele ama as almas depois do primeiro pecado, se elas vêm Lhe pedir humildemente perdão, ama - as ainda depois de elas ter chorado o segundo pecado, e se caíssem – não digo um bilhão de vezes, mas milhões de bilhões, Ele sempre as ama e perdoa, e lava no mesmo Preciosissimo Sangue o último, como o primeiro pecado!
     “Ele nunca se cansa das almas! O Seu Coração espera continuamente que elas venham e encontrem nesse Coração, o seu refugio, isso tanto mais, quanto mais lastimável o estado em que se encontrem!”
     “É isso que Ele deseja dizer às almas: que os pecadores saibam que a Misericórdia do Seu Coração é inexaurível, que as almas frias e indiferentes saibam que o Divino Coração, é fogo que quer inflamá-las, porque as ama que as almas piedosas e bondosas saibam que o divino Coração é o caminho que as levará a mais alta perfeição”.
     “A todos Jesus pede, que Lhe dê confiança e não duvidem de sua Misericórdia”.
(Traduzido do Livro “Il Menssaggio Dell‘Amore” – Berruti – Torino – pág. 507 seg.)
Leitura  1Pd 1,18-21
Sabeis que fostes resgatados da vida fútil herdada de vossos pais, não por meio de coisas
perecíveis, como a prata ou o ouro, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha nem defeito. Antes da criação do mundo,ele foi destinado para isso, e neste final dos tempos, ele apareceu, por amor de vós. Por ele é que alcançastes a fé em Deus. Deus o ressuscitou dos mortos e lhe deu a glória, e assim, a vossa fé e esperança estão em Deus.


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2ª- COLOCAÇÃO DE MONSENHOR ANGELO 
(PARA DOMINGO 17 DE ABRIL)

LAVA-PÉS                                        

     Por que Jesus quis lavar os pés aos Apóstolos? A todos os Apóstolos – não só a João, o predileto e a Pedro, e a Tiago, - mas a todos, incluindo Judas, o traidor; por quê?
     Por que queria demonstrar às almas, que mesmo quando elas se encontram carregadas de pecados, nunca Deus Lhe negará a Graça, nunca as separará das outras a quem ama com predileção.
     Certamente, em Judas estão representadas tantas almas, muitas vezes reunidas aos pés de Jesus, tantas vezes Lavadas pelo preciosissimo sangue do Redentor e, apesar disso, a correr rumo à eterna perdição!
     A estas almas, Jesus gostaria de fazer compreender que o estado de pecado, em que se encontram, não deve afastá-las Dele. Não acreditem que não haja mais remédio, e que não mais serão amadas como antes!
     Não! Não, são estes os sentimentos de um Deus que está para derramar todo o seu sangue por elas!
     Não é um pecado, o que mais fere o Coração Divino de Jesus: o que mais O maltrata é que, depois de tê-lo cometido às almas não vão se refugiar Nele!
     “Vinde e não tenhais medo! Diz Ele: - “Amo - vos como antes! Purificar-vos-ei no meu Sangue, e hei de tornar-vos mais brancos do que a neve!” Vossos pecados serão submersos e  Eu mesmo hei de vos Lavar, e ninguém poderá arrancar do meu Coração o Amor que tenho por vós”.
     Quis Jesus Lavar os pés aos Apóstolos antes da Ceia “para indicar às almas o quanto Ele deseja que sejam puras quando O recebem na Eucaristia”.
     Quis também lembrar àqueles que tiveram a desgraça de cair em pecado, que sempre elas podem recuperar o perdido candor, por meio do Sacramento da Penitência.
     Quis, igualmente, ensinar a mútua caridade, sempre pronta a lavar os defeitos do próximo, isto é, a dissimulá-los e escusá-los sem nunca divulgá-los.
   
REZEMOS POR TODOS NESTE MOMENTO  
Concedei-nos a graça de imitar vossa Paixão, renunciando ao pecado com todas as nossas forças,
para que, livres de todo mal, possamos celebrar santamente a vossa ressurreição. R.

Rezemos uma salve rainha
Conclusão da Hora
O Senhor nos abençoe,
nos livre de todo o mal
e nos conduza à vida eterna. Amém.

INICIEMOS NOSSO SEGUNDO DIA DE RETIRO

SÁBADO - 16 DE ABRIL
EM NOME DO PAI, DO FILHO, DO ESPÍRITO SANTO .
 Nós vos bendizemos e adoramos,
* Ó Jesus, nosso Senhor.
Por vossa cruz vós redimistes este mundo. 
Glória ao Pai, ao filho e ao Espírito santo 

REZEMOS UMA AVE-MARIA   (CLIQUE AO LADO PARA OUVIR A MÚSICA AVE-MARIA DA SARDENHA NA VOZ DE MONSRANGELO)
1ª- COLOCAÇÃO DE MONSENHOR ANGELO 
(PARA SÁBADO 16 DE ABRIL)

 PROCISSÃO DOS PASSOS = encontro de Jesus com sua Mãe
A Semana Santa começa e termina com a Procissão do encontro: a primeira é do encontro da Virgem Maria com Jesus a caminho do Calvário; a segunda é a do encontro da Virgem Maria com Jesus ressuscitado. Nestes dois encontros está a história completa da Redenção.
Na estrada para o Calvário a Virgem depara com a humanidade carregada de pecados: Jesus, caindo sob o peso da cruz, coroado de espinhos, açoitado, espancado... é a figura do homem carregado de pecados. Jesus, que não podia reproduzir em sua alma o estado do pecado,  reproduziu - os em seu corpo chagado.
Deixando-se pregar na cruz, para expiar os pecados dos homens, Jesus Cristo lhes ensina o amor ao sacrifício: é necessário crucificar e mortificar as más paixões, para que as virtudes possam vingar, é necessário arrancar as ervas daninha para que os mantimentos não fiquem sufocados, é necessário matar as onças e as sucuris, para que as reses possam pastar sossegadas e produzir as tantas riquezas que produzem ao dono.
É necessário crucificar e a matar em nós aqueles “animais homens”, aquela parte animal do nosso ser, que é responsável por todos os nossos erros: para que possa triunfar a inteligência sobre o instinto, a razão sobre as desordenadas paixões, a alma imortal sobre o corpo corruptível.
Jesus deixou-se crucificar, e entregou-se à morte para depois ressuscitar glorioso e imortal. Não por outro motivo, nos pede que carreguemos a Cruz, e sigamos atrás dele: além do Calvário está a glória, a imortalidade, a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
O encontro com sua Mãe, no caminho do Calvário, foi um conforto para Jesus. Compadecer é ajudar a sofrer, participando dos sofrimentos alheios.  Maria compartilhou os sofrimentos com o seu Divino Filho, mas o animou a continuar neles: nada Ela fez para pedir ao Filho que, com um milagre, como os tantos que já fizera a favor dos outros, se livrasse de tantos opróbrios. Maria Santíssima sabia que aqueles sofrimentos eram o preço de nosso resgate!
Que prejuízo teria a humanidade pecadora, se Jesus tivesse negado à humilhação da Encarnação e da Cruz! O Céu teria ficado eternamente fechado para nós. Os homens nunca teriam alcançado a perfeita felicidade, o próprio Deus teria diminuído a sua glória externa, com um paraíso sem santos, não preenchido os lugares deixados vazios, pela queda dos anjos rebeldes. 
No encontro rumo ao Calvário, Maria animou o seu Divino Filho a continuar na obra encetada, a tornar perfeito o sacrifício e a imolação, para a glória de Deus e a salvação dos homens.
Mas afinal? É uma viagem rumo ao Calvário.                                                       
Que é que o homem encontra no fim desta viagem?
Encontra a morte; nem mais nem menos do que encontrou Jesus Cristo no topo do Calvário.
É bem por isso, que Jesus falou: “Quem quer ser meu discípulo, carregue sua Cruz e siga atrás de mim”.
LER  Evangelho - Jo 11,45-56
 2ª- COLOCAÇÃO DE MONSENHOR ANGELO 
 (PARA SÁBADO 16 DE ABRIL)
Enquanto arcamos com o peso de nossa cruz, caindo repetidas vezes como Jesus, eis alguém que vem ao nosso encontro: É Maria, Mãe de Jesus e também nossa Mãe, Mãe dos pecadores. Jesus é o nosso irmão mais velho: não deveria a Mãe repetir com os demais filhos o gesto que teve com o Filho Jesus?
Saí, pois, a Virgem Maria vem ao nosso encontro, enquanto estamos sobre a cruz, e nos anima a continuar na estrada do sacrifício e do dever até a morte, sem desviar à direita nem à esquerda, sem nos deixar desanimar, sem ouvir os falsos conselhos da tentação: de se livrar da cruz, subtrair-se ao seu jugo, ao jugo dos deveres cotidiano, deitar a correr atrás das flores efêmeras: estes são os conselhos que a tentação sugere a todo instante.
Que prejuízo, se Jesus se tivesse subtraído à paixão e à cruz! Que prejuízo se nos subtraíssemos a nossa cruz!
Jesus – sabedoria, justiça, e perfeição infinita, - não podia cair num erro desses. Mas, nós – ignorantes e imperfeitos que somos – podemos muito bem nos deixar iludir. Que prejuízo!
A nossa Mãe está aí, vindo do céu ao nosso encontro para nos animar: continuem! Mas alguns passos! A vida é breve! Já estão chegando! Numa hora dessas querem fazer a loucura de desistir? Agora que já estão na posse da vitória?
Há mesmo filhos, surdos aos conselhos da Mãe, que fazem essa loucura de jogar fora a imensa felicidade do Céu, por recusar a dar mais dois passos, por recusar de carregar a cruz por mais uns instantes. Quantos que desanimam que chegam até a atos de desespero e de loucura, com a criminosa intenção de se livrar da cruz da vida.      “Infelizes! A cruz do inferno é infinitamente mais pesada! E a condenação é eterna”.

Oh! Porque não ouvem a voz da Mãe, da Virgem Maria? Porque não olham para ela? Foi nesse olhar, na hora do encontro rumo ao calvário, que o Filho Jesus sentiu-se confortado e continuou a viagem, mais animado até o fim.
O olhar que conseguiu confortar o infinito coração do nosso Deus não será suficiente para confortar nossos pequeninos corações?
Os sacrifícios são tantos, as dores inaturáveis! É verdade. Mas não podemos perder a esperança!
As agonias da quinta-feira Santa não estão tão longe das alegrias da Páscoa!
 O povo que participa ativamente dos atos da Semana Santa, tem motivos de meditação para o ano inteiro.
Comecemos, pois, por aceitar a mensagem: resignação e conformidade à vontade de Deus, que a Virgem Santíssima vem nos ensinar, neste encontro com Jesus a caminho do Calvário, esta aceitação da vontade de Deus, nos levará às alegrias da eternidade, bem como essa mesma conformidade levou a Virgem Santíssima às alegrias do encontro com Jesus, na madrugada da Páscoa.
Leitura   1Pd 2,21b-24
          Cristo sofreu por vós deixando-vos um exemplo, a fim de que sigais os seus passos. Ele não cometeu pecado algum, mentira nenhuma foi encontrada em sua boca. Quando injuriado, não retribuía as injúrias; atormentado, não ameaçava; antes, colocava a sua causa nas mãos daquele que julga com justiça. Sobre a cruz, carregou nossos pecados em seu próprio corpo, a fim de que, mortos para os pecados, vivamos para a justiça. Por suas feridas fostes curados .
REZEMOS PELOS QUE SOFREM (faça aqui seu pedido)
Jesus, Redentor nosso, pelos méritos da vossa Paixão, dai aos vossos fiéis o espírito de penitência, sustentai-os no combate contra o mal e reavivai a sua esperança,
a fim de que se disponham para celebrar mais santamente a vossa ressurreição. 
 PEÇAMOS A PROTEÇÃO DE NOSSA SENHORA DAS DORES REZANDO A SALVE RAINHA.

 Conclusão do dia 

O Senhor nos abençoe,
nos livre de todo o mal
e nos conduza à vida eterna. Amém

INICIEMOS NOSSO  RETIRO

Sexta-feira - 15 DE ABRIL

EM NOME DO PAI, DO FILHO, DO ESPÍRITO SANTO .
 Nós vos bendizemos e adoramos,
* Ó Jesus, nosso Senhor.

Por vossa cruz vós redimistes este mundo. 
Glória ao Pai, ao filho e ao Espírito santo 

REZEMOS UMA AVE-MARIA   (CLIQUE AO LADO PARA OUVIR A MÚSICA AVE-MARIA DA SARDENHA NA VOZ DE MONSRANGELO)

1ª- COLOCAÇÃO DE MONSENHOR ANGELO 
(PARA sexta-feira 15 DE ABRIL)

                                                  Santa Teresa de Ávila dizia:
“Ao olhar para a divina pessoa de Cristo, se vê que só Ele merece ser chamado Rei e Senhor. É o Rei dos reis. Seu Reino não tem limites territoriais nem temporais: é Infinito e é Eterno”!
 Dirigindo-se as almas boas, devotas, Jesus diz:
     “Porque vocês estão tão frias, tão indiferentes ao Amor?      Sei que as necessidades de vossa família, de vossa casa e as exigências do mundo vos reclamam incessantemente. Mas não encontrareis nunca um momento para vir dar-me uma prova de amor e agradecimento? Não vos deixei submergir no acúmulo de tantas preocupações inúteis, e reservai uns instantes para visitar e receber o Prisioneiro de Amor”!
     “Se o vosso corpo fosse fraco e enfermo não encontraríeis o tempo de ir ao médico que há de curar-vos?”
     “Vinde, pois, Àquele que pode fazer-vos recuperar as forças e  a saúde da alma”. Fazei uma esmola de amor a este Divino Prisioneiro, que está a vossa espera, vos chama e tem loucura por vos”!
     “São estes os sentimentos que penetraram o Divino Coração de Jesus na hora da Ceia.”
          Todos os Reis, ao morrer, perdem, com a vida, o poder. O contrário se dá com Jesus Crucificado.   É que Jesus subjugou o mundo – não com o ferro, mas com o madeiro da cruz,
            Sua coroa real não é de ouro, mas de espinhos. A firmeza do seu Reino, é baseada nas virtudes da paciência, no desprezo das honras humanas, na renúncia e abnegação.
            No obelisco da Praça de São Pedro em Roma estão gravadas as palavras: CRISTO VENCE, CRISTO REINA, CRISTO IMPERA!
            Deus cumulou Cristo Rei de todo poder, toda grandeza e dignidade que pode caber na natureza humana. Deu-lhe o império do mundo. No dia do juízo vão sujeitar-se todas as coisas, que desde já lhe pertencem. (Cat. Romano)
             Diz Santo Tomás, que todas as coisas estão sujeitas a Cristo, à sua potestade, mesmo que momentaneamente e efetivamente não o estejam.
            Quando todos aceitarem efetivamente o império de Jesus Cristo, então as espadas cairão, e as armas não mais terão razão de existir. A paz reinará soberana. O Direito triunfará. Poderão sarar-se tantas feridas.
            A justa liberdade, a disciplina sem constrangimento – e uma agradável concórdia – serão os frutos da aceitação do jugo da Lei de Jesus Cristo.
Evangelho     Jo 10,31- 42
2ª- COLOCAÇÃO DE MONSENHOR ANGELO 
(PARA sexta-feira 15 DE ABRIL)

  
 No horto das oliveiras – quando os soldados foram prendê-Lo – Jesus disse-lhes:
            - “A quem buscais?”
            - A Jesus Nazareno – responderam. E Jesus:
            - “Sou Eu!”
A estas palavras todos esses soldados caíram por terra.        
             Por três vezes Jesus perguntou, e por três vezes os soldados se viram derrubados no chão. Antes de se deixar prender, Jesus queria demonstrar que podia muito bem se livrar disso tudo.     Jesus queria demonstrar, que bem podia se tornar o Rei desse povo, subtraindo-o a influencia maligna dos chefes da nação. Também queria deixar claro o fato Dele, livremente, se entregar para ser sacrificado.
            São Paulo diz que, ao cometer pecado, “de novo crucificamos a Jesus Cristo em nosso coração”.     Também antes dessa nova crucificação, Jesus obriga o pecador a reconhecer sua maldade, a reconhecer a bondade e a ternura de Deus.
            O maior remorso dos condenados é o de constatar como as preferências de Deus, durante sua vida mortal, não foram para os justos, mas para os pecadores. Dentre eles perderam-se apenas os que desprezaram, espezinharam e chutaram, uma após a outra, as inúmeras graças recebidas.
            As penas do inferno são semelhantes às que Jesus sofreu na agonia do Horto: - “Que utilidade tem o meu sangue?” – repetia Jesus pensando nas almas que não aproveitariam seu infinito Sacrifício.
            - Como deixei de aproveitar esse sangue preciosíssimo? – repetirão eternamente os réprobos, como que retomando a “queixa” do Horto das Oliveiras.
            Os Santos receberam menos graças, mas as aproveitaram mais. Os condenados receberam mais graças e não quiseram aproveitá-las.
Lúcifer não foi por Deus menos prendado do que o Arcanjo Miguel. Judas não desfrutou da confiança do Mestre? Tanto quanto Pedro ou João? Ele era o caixa do I Colégio Apostólico, homem de confiança, portanto.
 À luz do remorso que os devora, os condenados compreendem claramente, que motivo nenhum pode levá-los a odiar a Deus. As divinas palavras “Que mais podia Eu fazer para a minha vinha e não fiz?” Ecoam continuamente em suas mentes.
 O drama da Paixão e morte de Jesus Redentor nada mais é do que o drama da humanidade pecadora: açoitada pelas paixões desordenadas, chagada pela cruz pesadíssima de seus próprios erros, decaída do estado em que Deus a tinha criado.
É necessário que essa humanidade morra, desapareça, para que possa ressuscitar uma humanidade nova gloriosa cheia de graça e formosura, livre da pesadíssima cruz das misérias mundanas.

Rezemos pelos que sofrem
Pela participação no mistério do vosso Corpo e Sangue, aumentai em nós a caridade, a fortaleza
e a confiança;
fortalecei os fracos, consolai os tristes e dai esperança aos agonizantes.

Conclusão da Hora
O Senhor nos abençoe,
nos livre de todo o mal
e nos conduza à vida eterna. Amém